sábado, 30 de maio de 2009

Novidade!

Muito legal o Congresso.... Tive o prazer de ouvir trabalhos maravilhosos!!!!

Veja quem estava lá...




sexta-feira, 15 de maio de 2009

"Je ne suis jamais. Je deviens."

( Eu não sou jamais. Eu me torno)
André Gide


Quem foi André Gide?? Acesse e veja:

André Gide

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Museu Imagens do Inconsciente

Visite o Museu das Imagens do Inconsciente! Vale a pena!

Museu expõe capacidade artística dos pacientes

A história do Museu do Inconsciente confunde-se com a de sua fundadora, Dra. Nise da Silveira (1905-1999), uma psiquiatra que se posicionou desde seus tempos de faculdade contra o eletrochoque, a lobotomia e outros tipos de tratamento. Estes métodos são hoje considerados desumanos pela opinião pública e pela maioria dos profissionais que trabalham com doentes mentais.

A não concordância com essas formas de tratamento, demonstrada pela Dra. Nise, desde o início de sua carreira, levou-a a criar, em 1946, o Serviço de Terapia Ocupacional do Centro Psiquiátrico Pedro II, no Engenho de Dentro, Rio de Janeiro. Sob sua orientação, os funcionários do centro psiquiátrico começaram a estimular os internos a terem contato com várias atividades artísticas. A partir deste contato, que incita a criatividade, o paciente passa a ter novas ferramentas para se expressar e refletir seu estado psíquico. Através da pintura, da escultura e outras formas de expressão o esquizofrênico pode representar seu mundo interno, suas angústias ou seu processo de cura, já que é uma característica da esquizofrenia a dissociação e desordem da linguagem.


-->Museu

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Foucault


Michel Foucault



Veja:

Espaço Michel Foucault

domingo, 10 de maio de 2009

Psicanálise


Elisabeth Roudinesco

Psicanalista e historiadora da psicanálise, a autora também tem formação em lingüística e foi aluna do semiólogo Tzvetan Todorov. Ativista política em seu país, tem como tema de estudo o papel da psicanálise na sociedade, além de opor-se ao tratamento individual, que considera conservador, e ao uso excessivo de medicamentos. É autora de mais de vinte livros, entre os quais os dois volumes da "História da Psicanálise na França".

Bibliografia

"O Paciente, o Terapeuta e o Estado" (2004)
"A Família em Desordem" (2002)
"Por que a Psicanálise?" (1999)
"Dicionário de Psicanálise", com Michel Plon (1997)
"História da Psicanálise na França" (1994)

Leia mais:

* Resenha de A Família em desordem.

* Resenha de A Família em desordem.

* Entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.

* Entrevista Elisabeth Roudinesco - Parte 1

* Entrevista Elisabeth Roudinesco - Parte 2

* Entrevista Elisabeth Roudinesco - Parte 3

* Entrevista Elisabeth Roudinesco - Parte 4

sábado, 9 de maio de 2009

Fenomenologia: Jaspers




A psicopatologia geral de Jaspers


Para Jaspers a psiquiatria se volta para os casos individuais e a psicopatologia se desenvolve no domínio dos conceitos e das regras gerais.

A compreensão do fenômeno pode ser estática, genética ou total, implicando na constituição do ser.

Quatro grupos de fatos a serem estudados:


* Os fenômenos vividos (consciência)

* O rendimento objetivo (apreensão, memória e inteligência,)

* Os fenômenos somáticos.

* Objetividades de sentido (estruturas de percepção).


A descrição do fenômeno é a premissa fundamental da psicopatologia geral de Jaspers.



Uma análise crítica da contribuição da fenomenologia ao pensamento psicopatológico: a psicologia compreensiva e genética de Karl Jaspers.


Articulação conceitual de apreensão das vivências psíquicas: compreensiva, explicativa e fenomenológica.

Explicação: algo externo e objetivo.

Compreensão: algo interno e subjetivo

Psicologia compreensiva: estabelecimento das relações de origem de um fenômeno psíquico a partir de outro fenômeno psíquico.

1. Compreensão fenomenológica – representação interior da vivência

Compreensão expressiva – percepção imediata do significado psíquico.

2. Compreensão estática – as qualidades e estados psíquicos individuais.

Compreensão genética – emergência dos eventos psíquicos conforme se dá em conexões motivadoras.

3. Compreensão racional – compreensão ideativa dos conteúdos racionais.

Compreensão empática – compreensão psicológica do próprio psiquismo.

4. Compreensão – manifestações verbais

Interpretação – aplicar conexões já compreendidas por outros meios.


A abordagem fenomenológica em psicopatologia


Sintomas objetivos – todos os eventos concretos que podem ser percebidos pelos sentidos.

Sintomas subjetivos – através do pensamento racional são compreendidos sem auxílio do psiquismo do paciente.

Psicologia objetiva = fisiologia

Psicologia subjetiva = preservar a vida psíquica.


O estudo sistemático da experiência subjetiva – antes que uma investigação válida possa se iniciar é necessário identificar os fenômenos psíquicos específicos que serão seus objetivos, e estabelecer as diferenças e semelhanças entre estes e outros fenômenos com os quais podem ser confundidos.

As limitações da empatia – nossa preocupação pessoal é sempre com aquilo que é o objeto de nossa experiência, e não com o processo mental relacionado a ela.

Isolando os fenômenos – o primeiro passo em direção a uma compreensão científica deve ser classificar, definir, diferenciar e descrever os fenômenos psíquicos particulares, os quais são assim atualizados e regularmente descritos com terminologia específica. (superação das pré-concepções)


Método de análise fenomenológica


1. A imersão nos gestos, comportamentos e movimentos expressivos.

2. A exploração pelo comportamento direto ao paciente e por meio da avaliação que os próprios pacientes, sob nossa condução, fazem de si mesmo.

3. Autodescrições escritas – experiência psíquica subjetiva.


Indicações da representação do fenômeno:

1. Observar suas origens

2. As condições e circunstâncias que surgem.

3. Seus conteúdos e elementos

4. Indicações simbólicas


( Resumo Feito por Janaina)

Fenomenologia: Pathos

O que é Pathos?

O conceito de pathos traz consigo possibilidades e problemas mais amplos que o sentido de doença, não fazendo parte de um só campo de estudos como a palavra ‘patologia’ indica. O pathos seria compreendido como uma disposição originária do sujeito que está na base do que é próprio do humano. Assim, o pathos atravessa toda e qualquer dimensão humana, permeando todo o universo do ser. Heidegger foi uma das pessoas que mais clareou a idéia de pathos, dizendo que ele faz parte da dimensão filosófica do homem. Para Platão pathos era o fato de ‘espantar-se’.
Pathos é essencialmente dis-posição fundamental, que antecede o conhecer e o querer. A ideia de sentimento, dor, sofrimento nada tem a ver com o conceito originário de pathos. Pathos está no cotidiano cultural como algo mais amplo que o da doença. Heidegger diz que remonta a sofrer, aguentar, suportar, tolerar, deixar-se levar por e convocar por. Para ele não era espanto, mas certeza. Essa dis-posiçao se torna muitas vezes o elemento motor, o sopro da vida de toda uma existência. Tudo que envolve a dimensão phática envolve o entendimento do que é estruturante de toda e qualquer destinação humana possível.
Pathos é paixão humana. As paixões passaram a fazer parte das noções psicológicas. Não cabe reduzi-lo a um sintoma, a excepcionalidade do adoecer, do desvio. Antes tínhamos como exagero extremo e hoje temos uma forma mais ampliada. O pathos está na essência mesmo do ser humano e não só na excepcionalidade do adoecer.
O homem é um animal phático. Segundo Nietzsche, o homem é um animal doente. O doente aqui no sentido de pathos, sofrimento; pois basta estar vivo.
O sofrimento é uma parte integrante da existência humana. É mais que uma parte, ele a marca, a posiciona. Ele está aí e não escapamos dele. Pode-se atravessar a vida ser ter ficado doente, mas não se pode atravessar a vida sem sofrimento. A partir do sofrimento humano se abre a porta para o pático e não do patológico!

Fenomenlogia


O que é a Psicopatologia Crítica?

A psicopatologia crítica não tem como objetivo ser um enfoque ou uma disciplina, muito menos ela se alia a uma determinada abordagem, mas sim ela se refere a uma perspectiva a ser tomada em qualquer perspectiva de estudo da psicopatologia e suas manifestações. O que ela vem colocar em cheque é uma epistemologia individualista que perpassa todas as abordagens da psicopatologia tradicionais, marcadas pela ideologia individualista que faz parte do mundo ocidental. Está claro que a fenomenologia serviu de suporte para o delineamento dessa teoria uma vez que a autora faz uso de tal linha, mais precisamente a fenomenologia de Merleau-Ponty.

Fundamentos para uma psicopatologia crítica:

1. A psicopatologia crítica será compreendida de forma não dicotomizada, mundana.

O que se busca é compreender a doença mental de forma mais ampla, que transcenda o dualismo tradicional. Essa proposta tem como base o conceito de homem mundano. Com isso Merleau-Ponty rompe definitivamente com a dicotomia homem/mulher; indivíduo/sociedade; real/imaginário. Assim, a vida do homem se encontra envolvida no mundo sensível, na história e na cultura.

2. A psicopatologia crítica será necessariamente não individualista, priorizando uma compreensão cultural e histórica do fenômeno psicopatológico, sem perder de vista sua compreensão também biológica. A idéia é redimensionar ao contexto social, sem esquecer a parte biológica, é claro, mas considerando aspectos como a distribuição de bens, por exemplo. Trata-se de usar uma lente cultural para compreender a experiência psicopatológica em sua complexidade histórica e ideológica da doença mental, rompendo radicalmente com os modelos mais conhecidos de psicopatologia que atribuem a origem e responsabilidade da doença mental ao indivíduo.

3. A psicopatologia crítica não pretende uma neutralidade científica. Essa neutralidade, ancorada no biologicismo, só é conseguida pelo tradicional porque o sofrimento psíquico é visto individualmente, com tom asséptico e por isso o profissional se coloca em uma posição neutra. O que se pretende então é o contrário, onde cuja leitura do quadro seja também social, cultural, ideológica embora sem esquecer o biológico, mas agora não somente ele importa.

4. A psicopatologia crítica busca a etiologia da enfermidade mental, não se restringindo à sintomatologia. Não queremos dizer que o sintoma não seja importante, mas é entendido apenas como uma linguagem. Trata-se de uma compreensão do fenômeno psicopatológico que transcende a sintomatologia. Eles são as expressões do Pathos, mas o que se busca é uma escuta múltipla, já que a extinção do sintoma não significa cura. O que se retende é buscar a origem dos fenômenos; ou seja, compreender o que determina a experiência psicopatológica para então poder tratá-la. A etiologia é parte fundamental da psicopatologia crítica através de suas três dimensões: endógena, cultural e situacional. Assim, nenhuma patologia existirá a partir de uma dessas dimensões, mas sim, a partir do entrelaçamento delas através de múltiplos contornos. Com isso se evita uma visão dicotomizada do sujeito. Não busca a causa pela causa, mas resgata pelo entendimento mínimo dessa etiologia como múltiplos contornos, onde o homem não separa as dimensões, mas sim constitui as dimensões e constituída por ela; pois o mundo e o homem se constituem entre si, numa dialética onde não cabe a síntese, somente um continuo de teses e antíteses.

5. A psicopatologia crítica compreende toda experiência psicopatológica como uma experiência de despotencialização, sem confundir sofrimento com psicopatologia. Essa despotencialização faz o sujeito se sentir sem forças para agir. O perigo está em tratar o sofrimento psíquico como doença. O luto e a ansiedade são naturais em um processo de luto, por exemplo.

6. A psicopatologia crítica é desideologizadora. A partir do momento que temos uma doença mental produzida culturalmente, também a partir de processos ideológicos, a psicopatologia, enquanto o lugar de estudo assim deve ser. Ela buscará a compreensão ideológica do doente mental dentro da estrutura sócio-histórica em que este vive, se relaciona, trabalha e adoece. Perguntará qual a função da doença neste contexto ou em que medida existe um grupo específico da sociedade que tem interesse em que ela exista.


Psicanálise: Histeria Masculina



Aqui temos o powerpoint do seminário apresentado na disciplina de Psicopatologia Psicanalítica cujo tema era:

-->Homens em busca de amor

Psicopatologia Comportamental













Aqui tenho o powerpoint do trabalho apresentado na disciplina de Psicopatologia Comportamental sobre O Jogar patológico e O comprar compulsivo.

-->Apresentação