sábado, 30 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Museu Imagens do Inconsciente
A história do Museu do Inconsciente confunde-se com a de sua fundadora, Dra. Nise da Silveira (1905-1999), uma psiquiatra que se posicionou desde seus tempos de faculdade contra o eletrochoque, a lobotomia e outros tipos de tratamento. Estes métodos são hoje considerados desumanos pela opinião pública e pela maioria dos profissionais que trabalham com doentes mentais.
A não concordância com essas formas de tratamento, demonstrada pela Dra. Nise, desde o início de sua carreira, levou-a a criar, em 1946, o Serviço de Terapia Ocupacional do Centro Psiquiátrico Pedro II, no Engenho de Dentro, Rio de Janeiro. Sob sua orientação, os funcionários do centro psiquiátrico começaram a estimular os internos a terem contato com várias atividades artísticas. A partir deste contato, que incita a criatividade, o paciente passa a ter novas ferramentas para se expressar e refletir seu estado psíquico. Através da pintura, da escultura e outras formas de expressão o esquizofrênico pode representar seu mundo interno, suas angústias ou seu processo de cura, já que é uma característica da esquizofrenia a dissociação e desordem da linguagem.
-->Museu
segunda-feira, 11 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
Psicanálise
Bibliografia
"A Família em Desordem" (2002)
"Por que a Psicanálise?" (1999)
"Dicionário de Psicanálise", com Michel Plon (1997)
"História da Psicanálise na França" (1994)
Leia mais:
* Resenha de A Família em desordem.
* Resenha de A Família em desordem.
* Entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.
* Entrevista Elisabeth Roudinesco - Parte 1
* Entrevista Elisabeth Roudinesco - Parte 2
* Entrevista Elisabeth Roudinesco - Parte 3
* Entrevista Elisabeth Roudinesco - Parte 4
sábado, 9 de maio de 2009
Fenomenologia: Jaspers
A psicopatologia geral de Jaspers
Para Jaspers a psiquiatria se volta para os casos individuais e a psicopatologia se desenvolve no domínio dos conceitos e das regras gerais.
A compreensão do fenômeno pode ser estática, genética ou total, implicando na constituição do ser.
Quatro grupos de fatos a serem estudados:
* Os fenômenos vividos (consciência)
* O rendimento objetivo (apreensão, memória e inteligência,)
* Os fenômenos somáticos.
* Objetividades de sentido (estruturas de percepção).
A descrição do fenômeno é a premissa fundamental da psicopatologia geral de Jaspers.
Uma análise crítica da contribuição da fenomenologia ao pensamento psicopatológico: a psicologia compreensiva e genética de Karl Jaspers.
Articulação conceitual de apreensão das vivências psíquicas: compreensiva, explicativa e fenomenológica.
Explicação: algo externo e objetivo.
Compreensão: algo interno e subjetivo
Psicologia compreensiva: estabelecimento das relações de origem de um fenômeno psíquico a partir de outro fenômeno psíquico.
1. Compreensão fenomenológica – representação interior da vivência
Compreensão expressiva – percepção imediata do significado psíquico.
2. Compreensão estática – as qualidades e estados psíquicos individuais.
Compreensão genética – emergência dos eventos psíquicos conforme se dá em conexões motivadoras.
3. Compreensão racional – compreensão ideativa dos conteúdos racionais.
Compreensão empática – compreensão psicológica do próprio psiquismo.
4. Compreensão – manifestações verbais
Interpretação – aplicar conexões já compreendidas por outros meios.
A abordagem fenomenológica em psicopatologia
Sintomas objetivos – todos os eventos concretos que podem ser percebidos pelos sentidos.
Sintomas subjetivos – através do pensamento racional são compreendidos sem auxílio do psiquismo do paciente.
Psicologia objetiva = fisiologia
Psicologia subjetiva = preservar a vida psíquica.
O estudo sistemático da experiência subjetiva – antes que uma investigação válida possa se iniciar é necessário identificar os fenômenos psíquicos específicos que serão seus objetivos, e estabelecer as diferenças e semelhanças entre estes e outros fenômenos com os quais podem ser confundidos.
As limitações da empatia – nossa preocupação pessoal é sempre com aquilo que é o objeto de nossa experiência, e não com o processo mental relacionado a ela.
Isolando os fenômenos – o primeiro passo em direção a uma compreensão científica deve ser classificar, definir, diferenciar e descrever os fenômenos psíquicos particulares, os quais são assim atualizados e regularmente descritos com terminologia específica. (superação das pré-concepções)
Método de análise fenomenológica
1. A imersão nos gestos, comportamentos e movimentos expressivos.
2. A exploração pelo comportamento direto ao paciente e por meio da avaliação que os próprios pacientes, sob nossa condução, fazem de si mesmo.
3. Autodescrições escritas – experiência psíquica subjetiva.
Indicações da representação do fenômeno:
1. Observar suas origens
2. As condições e circunstâncias que surgem.
3. Seus conteúdos e elementos
4. Indicações simbólicas
Fenomenologia: Pathos
Pathos é essencialmente dis-posição fundamental, que antecede o conhecer e o querer. A ideia de sentimento, dor, sofrimento nada tem a ver com o conceito originário de pathos. Pathos está no cotidiano cultural como algo mais amplo que o da doença. Heidegger diz que remonta a sofrer, aguentar, suportar, tolerar, deixar-se levar por e convocar por. Para ele não era espanto, mas certeza. Essa dis-posiçao se torna muitas vezes o elemento motor, o sopro da vida de toda uma existência. Tudo que envolve a dimensão phática envolve o entendimento do que é estruturante de toda e qualquer destinação humana possível.
Pathos é paixão humana. As paixões passaram a fazer parte das noções psicológicas. Não cabe reduzi-lo a um sintoma, a excepcionalidade do adoecer, do desvio. Antes tínhamos como exagero extremo e hoje temos uma forma mais ampliada. O pathos está na essência mesmo do ser humano e não só na excepcionalidade do adoecer.
O homem é um animal phático. Segundo Nietzsche, o homem é um animal doente. O doente aqui no sentido de pathos, sofrimento; pois basta estar vivo.
O sofrimento é uma parte integrante da existência humana. É mais que uma parte, ele a marca, a posiciona. Ele está aí e não escapamos dele. Pode-se atravessar a vida ser ter ficado doente, mas não se pode atravessar a vida sem sofrimento. A partir do sofrimento humano se abre a porta para o pático e não do patológico!
Fenomenlogia
A psicopatologia crítica não tem como objetivo ser um enfoque ou uma disciplina, muito menos ela se alia a uma determinada abordagem, mas sim ela se refere a uma perspectiva a ser tomada em qualquer perspectiva de estudo da psicopatologia e suas manifestações. O que ela vem colocar em cheque é uma epistemologia individualista que perpassa todas as abordagens da psicopatologia tradicionais, marcadas pela ideologia individualista que faz parte do mundo ocidental. Está claro que a fenomenologia serviu de suporte para o delineamento dessa teoria uma vez que a autora faz uso de tal linha, mais precisamente a fenomenologia de Merleau-Ponty.
Fundamentos para uma psicopatologia crítica:
O que se busca é compreender a doença mental de forma mais ampla, que transcenda o dualismo tradicional. Essa proposta tem como base o conceito de homem mundano. Com isso Merleau-Ponty rompe definitivamente com a dicotomia homem/mulher; indivíduo/sociedade; real/imaginário. Assim, a vida do homem se encontra envolvida no mundo sensível, na história e na cultura.
Psicanálise: Histeria Masculina
Aqui temos o powerpoint do seminário apresentado na disciplina de Psicopatologia Psicanalítica cujo tema era:
-->Homens em busca de amor
Psicopatologia Comportamental
Aqui tenho o powerpoint do trabalho apresentado na disciplina de Psicopatologia Comportamental sobre O Jogar patológico e O comprar compulsivo.
-->Apresentação